Aos Visitantes Ilustres

Tenha a certeza que bons ventos sempre chegam!!!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Momentos inquietantes rumo ao lar

Lá se passam os meses
A janela é a mesma
A que eu sempre te via
Sempre sentia sua respiração

Momentos de inquietações
Movimentos inconstantes
Mas sabe o que importava mesmo?
Era alí só nós!

Mesmo com aquele silêncio
Tentando ler teus pensamentos
Criticando por não me olhar
Mas sempre, sempre pertinho de mim

Minha vez passou
Sua tez secou
Teus sinais são passado
Agora não faço mais nada

Se rima, não tem graça
Se não rima, do que adianta?
Você nunca mais me leu
Eu nunca mais te li

Mas são em outras letras que nos encontramos
Seja boa ou ruim.

quarta-feira, 30 de março de 2011

(In)Compatibilidade

A excentricidade dela chama minha atenção!!
Todas as noites, pelo menos um olá!
Os fakes nos face
Outrora parece bem escondida
Vez ou outra se demonstra

Minhas virtudes sendo esbanjadas
para chamar sua atenção
Não confunda, não confunda
pode ser uma ilusão.

Minha filha venha cá
preste muita atenção
não queria nem rimar
diga logo sim ou não

Se disser um sim...
dou-te um beijo de primeira
Se disser um não
dou-te dois beijos de qualquer maneira

Olha que rima pobre
olha que coisa feia
mas realmente o que importa
é você de qualquer maneira

Sendo brega, ou piegas
o mesmo sentido pode ser
Só não sei como será
se um dia eu te esquecer.

Minha veia artística hj tá uma droga
mas o placebo é bem recebido
ta bom minha menina
vou logo embora sem conflito!

rsrsrsrsrs

terça-feira, 1 de março de 2011

Olha ela que agora sou eu!

E lá estava ela, na realidade EU, que sempre a coloco no meu lugar
que vez ou outra sou eu
mas que ultimamente e mais do que nunca tem sido eu
só eu e nada mais que eu
Uma fumaça...
sinal de problemas
que tanto guardei até
não mais aguentar
e estourar
e fazer barulho suficiente para ser ouvida.
Para alguns eu tive que contar a explosão
não, não... não é bem como passaram a informação
Sou um edifício,
com 10 andares,
fui pegando fogo da cobertura...
cabeça quente
mas sempre passava,
a área de lazer era lá
e sempre jogava a água da piscina pra esfriar.
Depois o fogo se alastrou
foi do décimo até o oitavo
em um piscar de olhos
e minhas estruturas já não eram as mesmas
estalava a cada pisada que o morador dava
o pé direito outrora era esquerdo
e eu não queria me levantar, mas tentava e conseguia.
No sétimo andar o caso foi mais complicado
era um apaga e acende constante
vc com sua cabeça e eu com a minha
tristes instantes em que a labareda estava à tona
e o extintor aparecia na Av Paulista.
Do sexto para o quarto foi uma questão de milésimos de segundos
do seu pensamento excêntrico e solista.
No quarto era o único lugar que nos entendíamos
e no terceiro foi mais doloroso,
tenso mesmo,
mas não vale a pena falar.
No segundo... minhas forças estavam se esgotando
e não tinha reforma que arrumasse,
pelo contrário,
cada reforma desenformava ainda mais
e chegando no primeiro
a estrutura estava condenada
e foi assim que se chegou ao térreo
marcando a queda
do que seria
o sonho da minha vida
que sempre estava lá
e agora não mais estará!