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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vou retratar o retrato que acabei de ti tirar

E lá estava ela, dessa vez agora é outra,
Tentando me passar toda a sua solidão
Retirada de uma canção,
Canção feita por mim,
Com todas as rimas para ti.
A luz da lua é o porto seguro,
Na realidade é bastante inseguro.
Pega-se violão, cigarro, vinho e agora o carro...
Vai estrada à frente, segue com o ar descontente.
Desejando sentir a emoção,
Em busca de amor ou paixão,
Nem que seja pra sofrer
Assim pelo menos terá coisas mais interessantes pra escrever.
Fáceis são palavras retiradas, ela prefere ser "gramatizada"
Na sintaxe ela é uma antítese
Pra mim ela é uma elipse
Ou melhor, um eclipse
Um eclipse também pode ser
Claro e escuro
Um ser BARROCO,
Que briga o tempo todo
Entre o sagrado e o profano
E pra mim é apenas
O certo e o errado.